Nova Russas. Administração de fachada
Observando a postura do prefeito de Nova Russas Gonçalo Diogo por ocasião da inauguração da ponte dos quatro prefeitos como ficou conhecida a obra da ponte da Rua Hermenegildo Martins, cheguei a seguinte conclusão: É como se o gestor tivesse feito a obra toda e fizesse um grande favor ao povo e nós, cidadãos desse município, tivéssemos uma grande dívida de gratidão para com o mesmo.
Já com relação ao rádio, veículo ao qual se referiu diretamente, o atual gestor, demonstra certo descontentamento por conta das críticas recebidas, dizendo não se importar com o que determinados radialistas falam da administração, o que não altera em nada o meu posicionamento nesse momento em relação a sua gestão, como um dos profissionais do sem fio a quem ele se dirigiu. A razão é bastante simples, quando falo, ou critico e cobro, faço com a autoridade de quem sempre morou aqui e conhece as dificuldades, anseios e necessidades dessa gente tão sofrida e que tem enfrentado sucessivas calamidades administrativas.
Quanto ao fato de não ir ao rádio, deve-se a questionamentos dos quais o prefeito desse município, não queira ou não esteja preparado para responder neste momento. Como explicar para a população as denúncias que viraram tomadas de contas especiais contra sua administração? O que dizer dos R$ 32 milhões de reais recebidos pelo município esse ano, como foram empregados? Como explicar a sua fraca atuação, política e administrativa, diante do quadro de seca da maior gravidade que aí está? Enfim, são questionamentos que ele, certamente não quer responder.
Existem várias formas de autoritarismo e uma das mais explícitas a meu ver, é quando um administrador se tranca no seu mundo, ignora o apelo das massas e passa a ver setores da mídia que não o bajulam, como inimigos.
Há uma luz no fim do túnel, já que o prefeito de Nova Russas admite as críticas, como fundamentadas, pois ele mesmo reconhece os erros de sua gestão, o que não deixa de ser um bom começo, o primeiro passo para promover as mudanças que nós necessitamos.
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